Do al-Arabiya:
Para o ex-cidadão jordaniano Abu Akram al-Reish a realidade de se tornar, do dia para noite, um apátrida sem qualquer documentação que prove a sua existência legal foi uma realidade muito dura que ele e sua família tiveram que enfrentar desde 2008. Embora tenha nascido e crescido na Jordânia, o seu calvário começou quando ele foi convocado pelo Ministério do Interior jordaniano e foi obrigado a entregar seu passaporte, sua carteira de motorista e sua carteira de identidade. Não lhe ofereceram nenhuma explicação e ele foi praticamente expulso do Ministério.
A revogação da cidadania de cidadãos jordanianos de origem palestina começou quando o falecido rei Hussein cortou os vínculos jurídicos e administrativos entre a Jordânia e o seu próprio território ocupado da Cisjordânia, em julho de 1988.
Na opinião do Bassam Badareen, que é um dos principais especialistas nesta questão e é o chefe da sucursal do al-Quds al-Arabi em Londres, este e muitos outros casos similares mostram como há uma clara discriminação contra os palestinos na Jordânia. "A desnacionalização de cidadãos jordanianos é realizada por instruções secretas de um comitê secreto dentro das agências de inteligência e de segurança, e seu único propósito é assustar os palestinos na Jordânia para que não exijam seus direitos civis e eleitorais".Não há dados oficiais sobre o número de "palestinos" na Jordânia pois o governo não os divulga, mas estimativas vão de 50% a 70% do total da população do país:
يخطط العاهل الاردني لاتخاذ سلسلة من الخطوات لاحباط أي محاولة لإعادة توطين اللاجئين الفلسطينيين في المملكة والذين يشكلون نحو 70% من سكان المملكة.
وحسب التقرير فان نحو 40 الف فلسطيني فقدوا وضعهم كمواطنين أردنيين في الأشهر الأخيرة
"Nosso objetivo é impedir Israel de esvaziar os territórios palestinos de seus habitantes originais [...] deveriam nos agradecer por tomar esta medida [...] estamos cumprindo nosso dever nacional, porque Israel quer expulsar os palestinos de sua terra natal."
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