Palestina é o nosso País!
A decisão do Congresso Geral Palestino
Na sexta-feira, 27 de fevereiro de 1920, às 3:00 da tarde, foi realizada uma reunião no clube árabe que incluiu delegados do Comitê Superior Nacional e do Congresso Geral Sírio e representantes do partido da independência árabe, Partido Nacional Sírio, União Síria, Pacto sírio, Pacto iraquiano, Partido Democrata, Associação da Revitalização Moral, clube árabe e os líderes das comunidades e tribos hourani, dandashli, karak, fadl, sakhur e circassianos e, finalmente, um grande número de líderes religiosos, advogados, jornalistas, comerciantes, estudantes do ensino médio, e chefes das corporações de Damasco.
1. Confirmamos o que sempre dissemos: que a Palestina é uma parte integrante da Síria. Exigimos que assim deve continuar, e usaremos de todas as medidas até a última gota do nosso sangue e o último suspiro de nossas crianças para atingir esse objetivo.
2. Porque viemos de todas as partes da Síria, consideramos o perigo sionista a ser dirigido contra nós e contra a nossa existência política e econômica no futuro. Vamos, portanto, expulsar os sionistas com toda a nossa força. Se os aliados continuarem a deixá-los prosseguir com suas actividades nós vamos nos opor a eles de todas as formas possíveis...
Ó filhos árabes da Palestina:
A nação síria e as associações palestinas estão indignadas que os [aliados] tentem separar a Palestina de sua pátria, a Síria, sob o pretexto de estabelecer um governo nacional. Como podemos aceitar a vida de escravos para os judeus e estrangeiros e não defender os nossos direitos políticos e naturais? Levante sua voz, proteste contra esta traição e nunca temas as ameaças ou a intimidação... Se existe um homem dentre vós que, subornados por ouro ou honrarias, apoia o governo de ocupação, fique longe dele, boicote-o, e mostre-lhe seu desprezo, pois ele é um traidor de seu país e sua nação. Da mesma forma,boicote os judeus; nada compre deles e nada venda para eles. Boicote aqueles que os sustentam e os servem como subordinados...
Retirado do livro "The Israel-Palestine Conflict: One Hundred Years of War", James L. Gelvin (pagina 98)
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