Qadi ‘Iyad ibn Musa al-Yahsubi
O sentença [da Sharia (lei islâmica)] em relação a alguém que amaldiçoa ou deprecia o Profeta
"Saiba que todos que amaldiçoam Maomé, que Alá o abençoe e lhe dê paz, ou que o culpem ou atribuam a ele imperfeição em sua pessoa, sua linhagem, sua religião ou qualquer de suas qualidades, ou aluda a isso ou a algo similar, de qualquer maneira, seja sob a forma de uma ofensa, desprezo, depreciando-o ou encontrando algum defeito nele ou difamando-o, a sentença sobre tal pessoa é a mesma que o julgamento contra qualquer um que o amaldiçoa. Ele é morto, como vamos deixar claro"
الباب الْأَوَّلُ: فِي بَيَانِ مَا هُوَ فِي حَقِّهِ صَلَّى اللَّهُ عَلَيْهِ وَسَلَّمَ سَبٌّ أَوْ نَقْصٌ مِنْ تَعْرِيضٍ أَوْ نَصٍّ
الفصل الْأَوَّلُ: الْحُكْمُ الشَّرْعِيُّ فِيمَنْ سَبَّ النَّبِيَّ صَلَّى اللَّهُ عَلَيْهِ وَسَلَّمَ أَوْ تَنَقَّصَهُ
اعْلَمْ وَفَّقَنَا اللَّهُ وَإِيَّاكَ أَنَّ جَمِيعَ مَنْ سَبَّ النَّبِيَّ صَلَّى اللَّهُ عَلَيْهِ وَسَلَّمَ، أَوْ عَابَهُ، أَوْ أَلْحَقَ بِهِ نَقْصًا فِي نَفْسِهِ أَوْ نَسَبِهِ أَوْ دِينِهِ، أَوْ خَصْلَةٍ مِنْ خِصَالِهِ، أَوْ عَرَّضَ بِهِ، أَوْ شَبَّهَهُ بِشَيْءٍ عَلَى طَرِيقِ السَّبِّ لَهُ، أَوِ الْإِزْرَاءِ عَلَيْهِ، أَوِ التَّصْغِيرِ لِشَأْنِهِ أَوِ الْغَضِّ مِنْهُ، وَالْعَيْبِ لَهُ، فَهُوَ سَابٌّ لَهُ، وَالْحُكْمُ فِيهِ حُكْمُ السَّابِّ، يُقْتَلُ كَمَا نُبَيِّنُهُ، وَلَا نَسْتَثْنِي فَصْلًا مِنْ فُصُولِ هَذَا الْبَابِ عَلَى هَذَا الْمَقْصِدِ
Xeique ‘Abd al-Rahmaan al-Barraak (Majallat al-Da’wah, Muharram, issue no. 1933)
Islam Question and Answer
14305: É essencial responder aos que difamam o Profeta (que a paz e bênçãos de Alá estejam sobre ele)
[Pergunta] Não há ninguém entre nós que não tenha conhecimento do que os cristãos dizem difamando o Profeta -- que a paz e bênçãos de Alá estejam sobre ele --, e nós temos conhecimento da gheerah (ciúme protetor) dos jovens da ummah muçulmana em relação a sua religião e seu Profeta -- que a paz e bênçãos de Alá estejam sobre ele. É permitido responder a quem difama o Profeta -- que a paz e bênçãos de Alá estejam sobre ele -- insultando o difamador, sabendo que eu insultei um deles e alguns dos meus parentes me aconselharam a não fazer isso de novo, porque isso fará com que ele difame e zombe dele (de Maomé) ainda mais, por isso o seu pecado recairá sobre mim?
[Resposta] Louvado seja Alá.
Difamar o Profeta -- que a paz e bênçãos de Alá estejam sobre ele -- é uma espécie de kufr (كفر - termo que descreve descrença ou negação no Islã). Se isso for feito por um muçulmano, então é apostasia de sua parte e as autoridades têm que defender a causa de Alá e Seu Mensageiro -- que a paz e bênçãos de Alá estejam sobre ele --, executando a pessoa que o difamou. Se a pessoa que o difamou se arrepende abertamente e é sincero, isso irá beneficiá-lo diante de Alá, embora seu arrependimento não dispense a punição pela difamação do Profeta -- que a paz e bênçãos de Alá estejam sobre ele --, que é a execução.
Se a pessoa que o difama é um não-muçulmano vivendo sob um tratado com o estado muçulmano, então esta é uma violação do tratado e ele deve ser executado, mas isso deve ser deixado a cargo das autoridades. Se um muçulmano ouve um cristão ou qualquer outra pessoa difamando o Profeta -- que a paz e bênçãos de Alá estejam sobre ele -- ele tem que denunciá-lo de maneira enérgica. É permitido insultar essa pessoa, pois foi ele que começou. Como pode ser possível que não defendamos o Profeta -- que a paz e bênçãos de Alá estejam sobre ele? É também obrigatório denunciá-lo as autoridades, que podem realizar a punição dele. Se não há ninguém que possa levar a cabo a punição de Alá e defender o Mensageiro -- que a paz e bênçãos de Alá estejam sobre ele --, então o muçulmano tem que fazer todo o possível, desde que isso não leve a mais mal e danos contra outras pessoas. Mas, se um muçulmano ouve um kafir (infiel/descrente) difamando o Profeta (que a paz e bênçãos de Alá estejam sobre ele) e ele se cala e não responde por medo de que esta pessoa possa, então, difamá-lo ainda mais, este é um pensamento equivocado. No que diz respeito ao verso (interpretação do significado):
“And insult not those whom they (disbelievers) worship besides Allaah, lest they insult Allaah wrongfully without knowledge”
[al-An’aam 6:108],
isto não se aplica nos casos em que eles difamam Alá e Seu Mensageiro -- que a paz e bênçãos de Alá estejam sobre ele -- primeiro. Em vez disso, o que [o verso] quer dizer é que é proibido insultar os deuses dos mushrikín (aqueles que cultuam outros deuses além de Alá) primeiro, para que não insultem Alá por ignorância e inimizade por parte deles. Mas se eles insultam Alá e Seu Mensageiro -- que a paz e bênçãos de Alá estejam sobre ele -- primeiro, então temos que responder e puni-los para impedir sua kufr e inimizade. Se deixarmos os kufar e ateus dizerem o que quiserem sem denunciá-los ou puni-los, grande dano resultará, que é algo que estes kufar amam. Não deve ser dada atenção aos que dizem que insultá-los ou responder a insultos irá torná-los mais teimosos. O muçulmano tem que ter um sentimento de ciúme protetor e ficar com raiva por causa de Alá e Seu Mensageiro -- que a paz e bênçãos de Alá estejam sobre ele. Quem ouve o Profeta -- que a paz e bênçãos de Alá estejam sobre ele -- ser insultado e não sente nenhuma inveja protetora ou não fica com raiva não é um verdadeiro crente - buscamos refúgio em Alá da humildade, kufr e da obediência a Satã.
Mushrikín - é um termo usado por muçulmanos para se referir àqueles que adoram outros deuses além de Alá.
Kufár - é um termo que se refere aos que "negam a verdade" -- o Islã.
De acordo com teólogos muçulmanos, os judeus e cristãos são ambas as coisas. Eles se baseiam na surata 9:30 do Corão:
"Os judeus dizem que 'Uzair é filho de Alá e os cristãos dizem que Cristo é filho de Alá. Estas são as palavras de suas bocas. Eles imitam as palavras dos descrentes do passado. Que Alá os combata, como eles são iludidos!"
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