quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Político palestino morre em confronto com o exército israelense; testemunhas mentem e a imprensa mundial omite que ele era um terrorista condenado

Ziad Abu Ein (55), um membro do Fatah e ministro sem pasta da Autoridade Palestina, morreu hoje de manhã durante um confronto com o exército israelense em Turmsayya.

O site palestino Ma'an traz uma fonte que diz que "as forças israelenses bateram em Abu Ein com as coronhas de seus rifles e com seus capacetes durante uma marcha de protesto". Médicos árabes-palestinos afirmam o mesmo, assim como Chaim Levinson, do Haaretz, jornal israelense de extrema-esquerda que também diz que Abu Ein foi "atingido" por um soldado de Israel sem entrar em detalhes.

Já o jornalista Roy Sharon, do canal 10 da TV israelense, que estava no local e que traz uma foto de soldados de Israel prestando primeiros-socorros a Abu Ein, afirma que o político palestino não foi agredido e que recebia "tratamento médico depois de provavelmente inalar gás lacrimogêneo" usado para conter os manifestantes.


Ainda segundo o Ma'an, o exército israelense declarou que "aproximadamente 200 desordeiros se reuniram em Turmus Ayya, perto de Ramallah. Utilizando meios de dispersão de manifestações, forças [militares] impediram manifestantes que tentavam entrar na comunidade civil de Adei-Ad."

Mas o mais revelador é que nenhum jornal internacional informa quem Ziad Abu Ein realmente era: um terrorista.


4 de maio, 1979: Uma bomba plantada pela OLP em Tiberíades detona, matando dois adolescentes e ferindo 32, incluindo dois americanos. Em agosto, Ziad Abu Ein, um palestino, é preso em Chicago, Illinois, e acusado pelo atentado. Ao perder uma batalha legal para evitar a extradição, Ein é mandado para Israel em 12 de dezembro de 1981 para ser julgado. Em 17 de junho de 1982 ele é condenado à prisão perpétua.

As duas vítimas fatais do terrorista Ziad Abu Ein:

David Lankri (esquerda), 14 anos; 
Bo'az Lahav (direita), 16 anos

Atualização:
Uma autópsia realizada por médicos árabes-palestinos e israelenses prova que as testemunhas, o jornalista do Haaretz e o site palestino Ma'an mentiram. A causa da morte foi um ataque cardíaco induzido por stress. 

Os médicos árabes dizem que o ataque foi causado por um golpe -- que não aparece em nenhuma das imagens ou gravações do evento. Em um trecho das filmagens o terrorista parte para cima de um soldado e é empurado por ele, mas nenhum golpe pode ser visto.

Os médicos israelenses contestam a opinião dos árabes e afirmam que o ataque cardíaco do terrorista Abu Ein foi causado por problemas pré-existentes (de acordo com os israelenses ele sofria de uma "doença isquêmica do coração" e os vasos sanguíneos em seu coração estavam bloqueados por placas, com menos de 20% de sua capacidade).  

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