O site palestino Ma'an traz uma fonte que diz que "as forças israelenses bateram em Abu Ein com as coronhas de seus rifles e com seus capacetes durante uma marcha de protesto". Médicos árabes-palestinos afirmam o mesmo, assim como Chaim Levinson, do Haaretz, jornal israelense de extrema-esquerda que também diz que Abu Ein foi "atingido" por um soldado de Israel sem entrar em detalhes.
Já o jornalista Roy Sharon, do canal 10 da TV israelense, que estava no local e que traz uma foto de soldados de Israel prestando primeiros-socorros a Abu Ein, afirma que o político palestino não foi agredido e que recebia "tratamento médico depois de provavelmente inalar gás lacrimogêneo" usado para conter os manifestantes.
השר הפלסטיני זיאד אבו עין מקבל טיפול רפואי אחרי ששאף ככל הנראה גז מדמיע בהפגנה בכפר תורמוס עיא. צילום שלי pic.twitter.com/FxiOCzKrV1
— RoySharon (@RoySharon10) December 10, 2014
Ainda segundo o Ma'an, o exército israelense declarou que "aproximadamente 200 desordeiros se reuniram em Turmus Ayya, perto de Ramallah. Utilizando meios de dispersão de manifestações, forças [militares] impediram manifestantes que tentavam entrar na comunidade civil de Adei-Ad."
Mas o mais revelador é que nenhum jornal internacional informa quem Ziad Abu Ein realmente era: um terrorista.
4 de maio, 1979: Uma bomba plantada pela OLP em Tiberíades detona, matando dois adolescentes e ferindo 32, incluindo dois americanos. Em agosto, Ziad Abu Ein, um palestino, é preso em Chicago, Illinois, e acusado pelo atentado. Ao perder uma batalha legal para evitar a extradição, Ein é mandado para Israel em 12 de dezembro de 1981 para ser julgado. Em 17 de junho de 1982 ele é condenado à prisão perpétua.
As duas vítimas fatais do terrorista Ziad Abu Ein:
David Lankri (esquerda), 14 anos;
Bo'az Lahav (direita), 16 anos
Atualização:
Uma autópsia realizada por médicos árabes-palestinos e israelenses prova que as testemunhas, o jornalista do Haaretz e o site palestino Ma'an mentiram. A causa da morte foi um ataque cardíaco induzido por stress.
Os médicos árabes dizem que o ataque foi causado por um golpe -- que não aparece em nenhuma das imagens ou gravações do evento. Em um trecho das filmagens o terrorista parte para cima de um soldado e é empurado por ele, mas nenhum golpe pode ser visto.
Os médicos israelenses contestam a opinião dos árabes e afirmam que o ataque cardíaco do terrorista Abu Ein foi causado por problemas pré-existentes (de acordo com os israelenses ele sofria de uma "doença isquêmica do coração" e os vasos sanguíneos em seu coração estavam bloqueados por placas, com menos de 20% de sua capacidade).
Grande assassino e canalha obstrutor da vida humana.
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