sábado, 15 de novembro de 2014

Ahlam Tamimi relata a alegria que a morte de civis judeus trouxe para os árabes

Agosto de 2001. Ahlam Tamimi, uma jovem árabe de 20 anos estava assistindo a uma palestra em Jerusalém quando recebeu um telefonema. Era de um “chefe de comando” do Hamas que a conhecia e sabia de seu ódio a Israel e aos judeus. Convidou-a para um encontro, porque iria encarregá-la de uma “missão”.
Ahlam deixou a palestra pela metade e foi encontrar-se com o homem, que estava acompanhado de um estudante de Jenin, na Cisjordânia – região sob controle da Autoridade Palestina. Ele se chamava Izz al-Masri e era filho de um próspero dono de restaurante, mas se candidatara a ser “mártir da revolução” e a “encontrar-se com Alá”.
A jovem prontificou-se a cumprir sua parte na “missão”: vestir-se com roupas características de uma israelense, esconder com ela 10 quilos de dinamite e levar al-Masri a um determinado ponto da cidade.
Pouco depois, a “missão” chegava a seu término: numa pizzaria do centro de Jerusalém, repleta de clientes, al-Masri explodiu o próprio corpo, matando 15 pessoas e ferindo 140. Entre os mortos estavam 2 brasileiros, um senhor e uma senhora, ambos com 60 anos de idade: Giora Balash e Jorge Balasz.
Logo detida, julgada e condenada à prisão perpétua, Ahlam repetiu o refrão dos fanáticos palestinos: “Por que tenho que me arrepender? Não fiz nada errado. Não me arrependo”.
A terrorista foi libertada na troca de prisioneiros pelo soldado Gilad Shalit.

Neste vídeo Ahlam relata a felicidade que o seu ato hediondo trouxe para si e para os árabes israelenses que encontrou pelo caminho em Jerusalém:


Entrevistador: Dezesseis sionistas (judeus) foram mortos [no atentado que você ajudou a realizar]. Como foi o som da explosão?

Ahlam Tamimi: Foi muito alto.
O jihadista Barghouti fez um trabalho perfeito produzindo o violão [contendo a bomba]. E o resultado impressionou a todos, graças a Alá.

Depois, quando eu peguei o ônibus, os palestinos perto do local estavam todos sorrindo. Você podia sentir que estavam todos alegres. 

Quando eu entrei no ônibus ninguém sabia que eu tinha participado do atentado. O rádio falava do atentado na pizzaria Sbarro e todos os passageiros estavam se congratulando.

Informavam que havia três mortos, e eu confesso que fiquei um pouco desapontada, porque eu esperava que houvesse mais vítimas. Logo depois, informaram que o número tinha subido para cinco mortos. Eu queria esconder meu sorriso mas não pude me controlar. Alá seja louvado! Foi ótimo! 

Cada vez que o número de mortos subia os passageiros aplaudiam. 
Eles não sabiam que eu era uma das responsáveis. 

Na volta [para Ramallah], passamos por um posto da polícia palestina e os policiais estavam rindo. Um deles pôs a cabeça dentro do ônibus e disse: "Parabéns a todos nós!".
Todos estávamos felizes.

Um comentário:

  1. Cara.. penso que tenho sangue de barata pra nunca ficar perplexo, mas suas reportagens me surpreendem. Mais surpresa é Israel fazer o bem pra essa gente, disposto a dar quase tudo e haver judeu anti-sionista de sobra.

    ResponderExcluir