sexta-feira, 29 de maio de 2015

Primeiro-ministro da Síria: Trouxemos destruição sobre os refugiados árabes ao pedir que eles deixassem sua terra

Em 1973, o livro de memórias de Khaled al-Azm (خالد العظم), primeiro-ministro da Síria em 1948-1949, foi publicado em Beirute.

Trecho do seu livro de memórias que trata dos refugiados árabes da Palestina:
Nós trouxemos destruição para um milhão de refugiados árabes chamando-os e suplicando para que deixassem sua terra, suas casas, seu trabalho e negócios, e fizemos com que se tornassem improdutivos e desempregados, apesar de que eles tinham trabalho e eram qualificados para um tipo de comércio a partir do qual eles poderiam tirar seu sustento. Além disso, os deixamos acostumados a implorar por esmolas e a se contentar com o pouco que a organização das Nações Unidas lhes daria.  

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Mahmoud Abbas afirma que países árabes são culpados pelos refugiados árabes da Palestina


Trecho de um artigo escrito por Mahmoud Abbas e publicado no jornal oficial da Organização para a Libertação da Palestina, Falastin al-Thawra (Beirute, Líbano, em março de 1976):
Os exércitos árabes entraram na Palestina para proteger os palestinos da tirania sionista, mas, em vez disso, eles os abandonaram, os forçaram a emigrar e a deixar sua pátria. [1], [2], [3], [4] Impuseram sobre eles um bloqueio político e ideológico e os jogaram em prisões e guetos parecidos com os que eram habitados pelos judeus na Europa oriental, como se estivéssemos condenados a trocar de lugar com eles: ele saíram de seus guetos e nós ocupamos outros similares. 
Os estados árabes conseguiram dispersar o povo palestino e destruir a sua unidade. Eles não os reconheceram como um povo unificado até que o resto do mundo o fez, e isso é lamentável*.
Por 17 anos as rádios árabes transmitiram sua intenção de jogar os judeus ao mar e de trazer os refugiados de volta para seus lares. Eles não jogaram os judeus ao mar e nem trouxeram os refugiados de volta a seus lares até que a guerra de outubro se apresentou como o único brilho de vitória na sombria luta árabe-israelense.  
Original

*Em julho de 2013 o mesmo Mahmoud Abbas, agora presidente da Autoridade Palestina, declarou a um jornal árabe que palestinos e jordanianos são a mesma coisa, mas afirmou que a Jordânia não será o estado "palestino":

عباس اكد ان الكونفدرالية او الفدرالية غير مطروحة مع الاردن فنحن شعب واحد في دولتين وقد تجاوزنا كل ما يتعلق بالوطن البديل الى غير رجعة ولا توجد هجرات فلسطينية للاردن مطلقاً، فصمود شعبنا ندعمه بكل الاشكال


segunda-feira, 25 de maio de 2015

Enquete da al-Jazira: 81% apoia o Estado Islâmico

Uma enquete no site do canal al-Jazira (em árabe) mostra que mais de 81% dos participantes apoia o Estado Islâmico e suas ações na Síria e no Iraque.

A enquete, que pergunta se o respondente "apoia as vitórias organizadoras do Estado Islâmico na Síria e no Iraque", já tem quase 44 mil votos e recebeu uma resposta negativa de apenas 18,8% dos participantes.


A al-Jazira é o canal mais popular do mundo árabe. Segundo a própria organização, sua audiência é de cerca de 40 milhões de pessoas -- seus maiores mercados são o Egito, a Arábia Saudita e o Marrocos. 

A maior parte de seus espectadores vive em centros urbanos (67%) e tem segundo grau ou ensino superior completo (66%). 

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sexta-feira, 22 de maio de 2015

Kuwait: apenas muçulmanos podem obter cidadania; cristãos não podem se tornar cidadãos do país

No dia 11 de maio, o Tribunal Constitucional do Kuwait rejeitou um recurso apresentado pelo membro do parlamento Nabil al-Fadl para ajustar as leis de cidadania do país, a fim de permitir que cristãos possam se tornar cidadãos.

A lei atual, de acordo com o artigo 4.5 da Lei da Cidadania do Kuwait, diz:
que ele [um cidadão em potencial] seja um muçulmano de nascimento, ou que tenha se convertido ao islã de acordo com as regras e procedimentos prescritos, e que um período de, pelo menos, cinco anos tenha se passado desde que ele abraçou o Islã antes da concessão da naturalização.
Nacionalidade assim adquirida é ipso facto perdida e o Decreto de Naturalização considerado nulo ab initio se a pessoa naturalizada renunciar ao islã ou se ela se comportar de uma tal maneira que indique claramente a sua intenção de abandonar o islamismo. Em todos esses casos, a nacionalidade de qualquer dependente do apóstata que tenha adquirido [a naturalização] com a naturalização do apóstata também se torna nula. 

Original

«الدستورية الكويتية» ترفض منح الجنسية للمسيحيين 

الإثنين, 11 مايو 2015 19:07
رفضت غرفة المشورة بالمحكمة الدستورية الكويتية اليوم الاثنين، الطعن المقدم من النائب نبيل الفضل بطلب تعديل قانون منح الجنسية الكويتية ومنحها للمسيحي، بحسب مصادر قضائية.

وتشترط المادة (4) من قانون الجنسية الكويتي لمنح الجنسية الكويتية أن يكون الممنوحة له "مسلماً بالميلاد أصلاً، أو يكون قد اعتنق الدين الإسلامي وأشهر إسلامه وفقاً للطرق والإجراءات المتبعة، ومضت على ذلك خمس سنوات على الأقل قبل منحه الجنسية الكويتية".

وعن سقوط الجنسية، قالت المادة (4): "وتسقط عنه هذه الجنسية بقوة القانون، ويعتبر المرسوم الصادر بمنحه إياها كأن لم يكن بارتداده عن الإسلام أو سلوكه مسلكاً يقطع بنيته في ذلك. ويترتب على سقوط الجنسية الكويتية عنه في هذه الحالة سقوطها عمن يكون قد كسبها معه بطريق التبعية".

وأوضحت المصادر أن الطعون التي ترفع للمحكمة الدستورية تخضع أولا لغرفة المشورة بالمحكمة التي تقرر مدى توافر الشروط القانونية بصحتها ومن ثم تقرر إحالتها للنظر أمام المحكمة أو رفضها.

وفي 22 ديسمبر/ كانون الأول الماضي، أعلن النائب نبيل الفضل أنه تقدم بطعن إلى المحكمة الدستورية على قانون الجنسية الكويتية وتحديدا المادة التي تحظر تجنيس غير المسلمين.

وأوضح الفضل في تصريح له بمجلس الأمة (البرلمان) آنذاك أن المادة التي تقدم بالطعن عليها "تشكل وصمة عار في جبين الدستور والقانون". 

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Juiz egípcio: "É inaceitável que um cristão testemunhe contra um muçulmano"


Carta publicada no site de notícias Abu-Sofara.com:
Ontem eu sofri um choque psicológico extremamente duro. Fui ao tribunal com um dos meus vizinhos, uma viúva, para servir como testemunha em um caso de herança. Um outro vizinho e testemunha que estava nos acompanhando era um jovem cristão. Nós todos vivíamos como uma família. Imaginem meu choque, então, ao [ver] um juiz que de forma muito grosseira e com desaprovação incompreensível rejeitou o testemunho do jovem [cristão, dizendo]: "É inaceitável que um cristão testemunhe contra um muçulmano." 

De acordo com o historiador libanês Philip Hitti, esta prática começou durante o governo do califa Omar II, que governou de 717 a 720 EC:
Ele emitiu normas excluindo os cristãos de cargos públicos, proibindo que usassem turbantes e obrigando-os a cortar suas franjas, a vestir roupas diferentes e com cintas de couro, a montar [em animais] sem sela, a não construir locais de culto e a orar em voz voz baixa.
 A pena para o assassinato de um cristão [pelas mãos] de um muçulmano, ele decretou, era apenas uma multa, e o testemunho de um cristão contra um muçulmano não era aceitável em um tribunal. Pode-se supor que esta legislação foi promulgada em resposta a demanda popular.

Original

قاضي لشاب مسيحي شهادتك ضد مسلم ماتنفعشي في قضية اعلان وراثه ؟!!






بالامس تعرضت لصدمة نفسيه قاسية جدا على نفسى..ذهبت الى المحكمة مع ارملة من جيرانى للشهادة فى قضية اعلان وراثة وكان الشاهد الثانى معى شاب مسيحى ابن جار لى عشنا عمرنا كله على اننا اسره واحده وفوجئت بالقاضى يرفض شهادة الشاب بوقاحة شديدة وباستنكار غير مفهوم {ما ينفعش المسيحى يشهد على مسلم}...هل وصلنا من الانحطاط والسفالة العنصريه الى هذا الحد المزرى وهل تنتظرون من هذا الشاب وامثاله الايمان بهذا المجتمع العنصرى الخرب..رغم اننى لست رجل قانون الا اننى متاكد انه لايوجد نص مكتوب يبرر به هذا القاضى العنصرى فعلته الحقيرةلكن حين تصل العنصريه الى اطهر منصة للعدالة فقل على البلد كلها الخراب مالم تقم ثورة تطهرنا من وباء العنصريه الوهابيه الرجعيه القذرة

terça-feira, 19 de maio de 2015

"Palestina" canonizada pelo Papa teve a garganta cortada por se recusar a se converter ao islamismo

Em meio a polêmica causada pelo desastroso pronunciamento do Papa Francisco, fatos importantes foram omitidos pela imprensa acerca da canonização das duas mulheres "palestinas" -- na época a Palestina era apenas uma província do império turco-otomano. 

De acordo com o site catholicsaints.info, esta é a história de Mary Baouardy, a santa Maria de Jesus crucificado:
Prometida em um casamento arranjado aos 13 anos, ela se recusou a honrar o compromisso, insistindo em ter uma vida religiosa. Como castigo por sua desobediência, seu tio a contratou como empregada doméstica, certificando-se de que ela teria o mais baixo e degradante dos postos de trabalho. Um servo muçulmano, com quem ela trabalhava, começou a agir como seu amigo, tentando convertê-la do cristianismo [para o islã]. Em 8 de Setembro de 1858, Maria o convenceu de que nunca abandonaria a sua fé; em resposta, ele cortou sua garganta e deixou-a em um beco. Maria sobreviveu, uma aparição da Virgem Maria tratou a ferida e ela deixou a casa de seu tio para sempre.

Ainda de acordo com o Catholic Saints, Mary Baouardy nasceu em uma "pobre família grega melquita católica". As famílias de seus pais, Giries (Jorge) Baouardy e Mariam Chahine, vieram de Damasco, na Síria. 


Mary Baouardy, a santa Maria de Jesus crucificado: uma "palestina" grega

Apesar de ter sido uma católica de origem grega (cuja família veio da Síria) vítima de um muçulmano -- apenas por se negar a abrir mão de sua fé --, hoje os muçulmanos usam sua canonização como "prova" da existência de um povo árabe-palestino.   

sábado, 16 de maio de 2015

Depois de reconhecer estado palestino inexistente, Papa diz que o terrorista Mahmmoud Abbas pode ser o "anjo da paz"

Pope Francis exchanges gifts with Palestinian leader Mahmoud Abbas during an audience at the Vatican Saturday, May 16, 2015. (Alberto Pizzoli/Pool Photo via AP)


"Que o anjo da paz destrua o espírito maligno da guerra. Pensei em você: que você seja um anjo da paz ", disse o Papa, depois de presentear Mahmoud Abbas com um medalhão da paz.

Foi com estas palavras que o Papa envergonhou a Igreja, apoiou um conhecido terrorista e legitimou a opressão sistemática de cristãos que ocorre nos territórios controlados por Mahmmoud Abbas.

Mahmoud Abbas, o homem que o Papa Francisco diz poder ser o "anjo da paz", em vários momentos:
  • Abbas condecora com a "estrela da honra" o terrorista Nayef Hawatmeh, responsável pelo Massacre de Ma'alot, um dos piores atentados terroristas da história de Israel. No dia 15 de maio de 1974, terroristas palestinos assassinaram 26 reféns (incluindo 22 crianças de 5 a 12 anos) na escola primária Netiv Me'ir. Hawatmeh também comandou um ataque a um ônibus escolar que matou 9 crianças e três adultos, um atentado a bomba que deixou 7 mortos em Jerusalém e o assassinato de 4 reféns em Beit Shean.




  • Fatah, o movimento controlado por Abbas, declara em sua página oficial que Abdel Rahman al-Shaludi, o terrorista que atropelou 8 pessoas inocentes em uma estação de trem em Jerusalém, matando um bebê de três meses e uma jovem estudante equatoriana, é um "mártir heróico".  

Chaya Zisel Braun, de três meses de idade, e a estudante equatoriana Karen Mosquera (esquerda): vítimas fatais do "mártir heróico" de Mahmoud Abbas:









  • Em março de 2015, o mesmo Fatah de Mahmoud Abbas inaugurou um monumento em homenagem a Dalal Mughrabi, uma terrorista que participou do sequestro de um ônibus que resultou na morte 38 civis, incluindo 13 crianças. Outras 71 pessoas ficaram feridas.


  • Em cerimônia televisionada pelo canal oficial da Autoridade Palestina, no dia 31 de dezembro de 2013, Abbas glorifica terroristas que foram libertados por Israel. Entre os "heróis" estavam:  Jamal Abu Muhsin, que esfaqueou até a morte um idoso de 76 anos em um parque. O idoso era um sobrevivente do HolocaustoNa'im al-Shawamreh, que plantou um explosivo que matou um policial israelense, e Ahmed Kmeil, um terrorista responsável pela morte de um soldado israelense e 15 palestinos suspeitos de cooperar com Israel. 

  • Mahmoud Abbas financiou o Massacre de Munique, no qual 11 atletas israelenses foram assassinados durantes as Olimpíadas. Foi o que afirmou Abu Daoud, um dos mentores do ataque, em sua biografia. 



من الأفضل أن يموت اللاجئ في سورية، من التخلي عن حقه في العودة

"É melhor morrer como um refugiado na Síria do que abandonar o direito de retorno"

Esta é Israa al-Masri, uma pequena menina síria de origem palestina, fotografada momentos antes de morrer de fome no campo de Yarmouk: 


Até o fim de julho de 2014, ao menos 2402 árabes-'palestinos' tinham sido mortos por causa da guerra civil síria. 

Este é o "anjo da paz" do Papa Francisco. 


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Esta não foi a primeira vez que o Papa elogiou o terrorista. De acordo com o jornal italiano La Stampa, o Papa Francisco já tinha chamado Mahmoud Abbas de "homem de paz" em maio de 2014, durante uma visita a cidade de Belém.
"Papa Francesco aveva definito Abu Mazen «uomo di pace» durante la visita a Betlemme nel maggio del 2014"

Jornal libanês: há uma crise de direitos humanos em territórios sob controle do Hamas e da Autoridade Palestina


Do jornal libanês Daily Star:
Um dos principais grupos de defesa dos palestinos diz que os direitos humanos dos habitantes que vivem nos territórios palestinos estão em seu "pior [momento]" em anos.
O relatório anual da Comissão Palestina Independente para os Direitos Humanos disse que centenas de pessoas foram torturadas pelas autoridades em Gaza, governada pelo grupo islâmico Hamas, e na Cisjordânia, governada pela Autoridade Palestina, que é apoiada pelo Ocidente.
Ele diz que várias pessoas morreram enquanto estavam detidas pelo Hamas, e uma morreu enquanto estava encarcerada na Cisjordânia. Ele também diz que o Hamas retirou 16 presos de suas celas e os matou durante a guerra com Israel, no ano passado.
O chefe da Comissão, Ahmad Harb, disse que outras violações incluem a proibição de manifestações pacíficas. Ele disse que as violações de direitos "aumentaram em volume" ao longo dos últimos quatro anos.
 Original:

Rights group: Human rights under Palestinian rule worsened

A leading Palestinian advocacy group says human rights for people living in the Palestinian territories are at their "worst" in years.
The annual report by the Palestinian Independent Commission for Human Rights said hundreds of people were tortured by authorities in Gaza, ruled by the Islamic militant group Hamas, and in the West Bank, governed by the Western-backed Palestinian Authority.
It says several people died in Hamas detention and one died while incarcerated in the West Bank. It also says Hamas took 16 prisoners from their jail cells and killed them during the war with Israel last year.
Commission chief Ahmad Harb said other violations include bans on peaceful gatherings. He said rights violations "increased in volume" over the past four years.


sábado, 2 de maio de 2015

Democracia palestina: Autoridade Palestina prende homem que curtiu comentário crítico a Yasser Arafat no Facebook

Um funcionário da Autoridade Palestina foi preso no sábado passado pela Agência de Inteligência do governo por ter "curtido" um comentário postado no Facebook por sua sobrinha, uma estudante da universidade Bir Zeit, no qual ela afirma que o falecido líder palestino Yasser Arafat "não era um mártir".

A prisão de Khalil Afaneh, um funcionário público que trabalha para um dos ministérios (Waqf) da Autoridade Palestina, foi relatada pela primeira vez pela agência oficial de notícias WAFA, no sábado, que explicou de forma lacônica que o motivo de sua prisão foi por "atacar e prejudicar o mártir, líder eterno e símbolo do povo palestino Abu Ammar (Arafat)". O texto não explicava onde ou quando o crime ocorreu e nem apresentava qualquer detalhe sobre ele.

A história completa foi revelada mais tarde, pela agência de notícias palestina independente Donia al-Watan. Namir Moghrabi, uma estudante da Universidade de Birzeit, perto de Ramallah, tinha comentado no Facebook sobre os resultados das eleições estudantis na semana passada, na qual o Hamas obteve uma vitória esmagadora. A razão da derrota do Fatah, ela escreveu, foi o fato de que os estudantes do grupo nomearam sua chapa como "o mártir Yasser Arafat", quando, na verdade, o falecido líder não tinha sido um mártir de forma nenhuma.

"Quando um aluno vai para a votação para eleger o bloco estudantil e vê nas cédulas as palavras 'Yasser Arafat' precedidas pela palavra "mártir", ele fica chocado; ele se recusa a confirmar uma frase que iguala nossos mártires verdadeiros e Yasser Arafat ", escreveu Moghrabi. Seu tio, Afaneh, "curtiu" seu comentário e, por essa razão, foi convocado pela inteligência palestina.


Ainda de acordo com o artigo publicado no Donia al-Watan, Moghrabi também foi punida por seus comentários. Fontes próximas a administração da universidade disseram ao site de notícias que ela seria expulsa, e uma carta emitida pelo Ministério da Educação iria proibir sua aceitação em qualquer outra universidade palestina.


Original:

بعد الاساءة للرئيس الشهيد أبو عمار : نشطاء يطالبون "بيرزيت" بفصل طالبة والمخابرات تعتقل "خالها"

بعد الاساءة للرئيس الشهيد أبو عمار : نشطاء يطالبون "بيرزيت" بفصل طالبة والمخابرات تعتقل "خالها"

تاريخ النشر : 2015-04-25

رام الله -خاص  دنيا الوطن
هاجمت الطالبة نمير المغربي من جامعة بيرزيت في بوست على صفحتها الشخصية على الفيسبوك الشهيد ياسر عرفات زاعمة ان سبب خسارة الشبيبة الفتحاوية في جامعة بيرزيت تسمية القائمة التي ترشحت بكتلة الشهيد ياسر عرفات .

وبعد نشر "بوست" الطالبة مغربي ضجّ الفيسبوك غضباً بسبب الانتقاد المسيء للشهيد ابو عمار وتجريحها بشخصه وتعمدها اثارة الراي العام وتأجيج مشاعر الفلسطينيين بكلام "مسيء" .

وفي التعليقات على "البوست" المذكور علّق "خال" الفتاة نمير وهو موظف سلطة وطنية من منطقة ابو ديس بالقدس مشجعا اياها على ما كتبته معتبراً ان الرئيس ابو عمار ليس بشهيد .

وخال الفتاة "شقيق والدتها" هو خليل عفانة وقام جهاز المخابرات العامة باستدعائه .

وقالت وكالة الانباء وفا ان جهاز المخابرات العامة الفلسطينية اعتقل صباح اليوم السبت، خليل علي عفانة وهو موظف في وزارة الأوقاف فرع أبوديس، وذلك على خلفية قيامه بالتهجم والإساءة إلى الشهيد القائد الخالد ورمز الشعب الفلسطيني 'أبو عمار'.

وطالب نشطاء الفيسبوك جامعة بيرزيت بفصل الطالبة لتهجمها على الشهيد ابو عمار بينما قالت بعض الشخصيات القريبة من ادارة جامعة بيرزيت ان الجامعة قررت فصل الطالبة واصدار كتاب من وزارة التربية والتعليم بعدم استقبال الطالبة المذكورة في اي جامعة في الوطن , ولم تؤكد مصادر دنيا الوطن ذلك .

البوست المسيء

شقيق والدة الفتاة الذي اعتقله جهاز المخابرات العامة


http://www.alwatanvoice.com/arabic/news/2015/04/25/704161.html#ixzz3Z0Jp91GM



Jornalista árabe: os palestinos verdadeiramente oprimidos são ignorados pela imprensa

por 
  • A mídia internacional continua ignorando o "sofrimento" dos palestinos que vivem sob controle da Autoridade Palestina, na Cisjordânia, e do Hamas, na Faixa de Gaza, bem como o sofrimento de palestinos em vários países árabes, principalmente na Síria, Jordânia e Líbano
  • "A Autoridade Palestina não quer democracia". — Mãe de Jihad Salim, atacado por interrogadores palestinos que queriam saber o motivo da vitória do Bloco Islâmico nas eleições estudantis na Universidade Bir Zeit
  • A comunidade internacional presta atenção aos palestinos somente quando eles são "vítimas" de Israel. A contínua obsessão da mídia com Israel permite que os países árabes, bem como a Autoridade Palestina e o Hamas, prossigam com sistemáticas violações de direitos humanos e liberdade de expressão
A comunidade internacional parece ter esquecido que os palestinos não vivem somente na Cisjordânia ou na Faixa de Gaza, mas também em vários países árabes, principalmente na Síria, Jordânia e Líbano.
Jornalistas ocidentais que cobrem o conflito israelense-palestino normalmente dirigem o foco ao "sofrimento" dos palestinos afetados pelas políticas de segurança israelense, ao mesmo tempo em que ignoram o que está acontecendo com os palestinos em países árabes vizinhos.

Por exemplo, estes mesmos jornalistas fazem vista grossa em relação aos assassinatos de palestinos que ocorrem diariamente na Síria e para o fato dos palestinos que vivem no Líbano e em outros países árabes estarem sujeitos a apartheid e outras leis discriminatórias [1], [2], [3], [4], [5].
Um palestino morto a tiros depois de ter esfaqueado um soldado israelense em Hebron recebe mais cobertura na mídia internacional do que uma mulher palestina que morre de fome na Síria.

O caso e as fotos de Mahmoud Abu Jheisha, que foi fatalmente atingido após esfaquear um soldado em Hebron, atraiu a atenção de muitos veículos de mídia ocidentais cujos jornalistas e fotógrafos chegaram à cidade para cobrir o caso.
No mesmo dia em que Abu Jheisha foi enterrado, uma mulher palestina que vivia na Síria morreu em consequência da falta de comida e remédios. A mulher foi identificada como sendo Amneh Hussein Omari do campo de refugiados de Yarmouk, perto de Damasco, que está cercado pelo exército sírio há 670 dias. A morte dela aumenta para 176 o número de refugiados mortos em consequência da falta de remédios e alimentos no campo.
(Morrem mais palestinos na Síria do que em Gaza)

O caso de Omari não foi coberto por nenhum jornalista ocidental sediado na região. Do ponto de vista deles o caso não é importante pelo fato de que ela morreu em um país árabe.
Se Omari tivesse morrido em uma aldeia ou em um campo de refugiados na Cisjordânia ou na Faixa de Gaza, sua história teria saído na primeira página na maioria dos jornais mais importantes do Ocidente. Isso porque eles teriam como vincular sua morte às medidas israelenses na Cisjordânia ou ao bloqueio na Faixa de Gaza. Os mesmos jornalistas que fizeram reportagens sobre as duras condições econômicas na Cisjordânia e na Faixa de Gaza não parecem se importar com os palestinos que estão morrendo de fome e sendo torturados até a morte em países árabes.

Tampouco os jornalistas estão divulgando informações aos seus leitores e telespectadores sobre o fato de mais de 2800 palestinos terem sido mortos na Síria, desde o início da guerra civil naquele país há quatro anos. Um relatório publicado por um grupo de defesa palestino também revelou que mais de 27.000 palestinos fugiram da Síria para diferentes países europeus nos últimos quatro anos. O relatório também observa que o campo de Yarmouk está sem energia elétrica há mais de 730 dias e sem água há mais de 229 dias.

No início do mês vigente outro relatório informava que oito palestinos morreram sob tortura em prisões sírias. Três das vítimas eram mulheres, inclusive Nadin Abu Salah de 22 anos, que estava grávida. O relatório revelou que 83 palestinos morreram sob tortura em prisões sírias no mês de março desse ano.

Estes palestinos são desafortunados por não estarem na Cisjordânia ou na Faixa de Gaza. A comunidade internacional presta atenção nos palestinos somente quando eles são "vítimas" de Israel.
Paralelamente, a mídia internacional continua ignorando o "sofrimento" dos palestinos que vivem sob o domínio da Autoridade Palestina ("AP"), na Cisjordânia, e sob o domínio do Hamas, na Faixa de Gaza.

Na Cisjordânia, as forças de segurança da AP continuam prendendo palestinos que postam comentários críticos no Facebook ou que se manifestam abertamente contra os líderes palestinos.
Por exemplo, na semana passada o Serviço Geral de Inteligência Palestino prendeu Khalil Afaneh, funcionário do Departamento da Wakf (Fundação islâmica) por "difamar" Yasser Arafat em sua página no Facebook.

Em 25 de abril, a AP prendeu o jornalista Ahmed Abu Elhaija, de Jenin, quando ele estava a caminho para participar de uma conferência na Jordânia. Não foi dada nenhuma justificativa para a prisão, não sendo a primeira vez que isso acontece envolvendo jornalistas e blogueiros palestinos.

Outro caso que foi ignorado pela mídia internacional é o de Jihad Salim, membro do Bloco Islâmico filiado ao Hamas na Universidade Bir Zeit, na Cisjordânia. Salim foi preso por agentes de segurança palestinos assim que o Bloco Islâmico venceu a eleição do conselho estudantil da universidade.
Ao ser solto ele disse de foi atacado fisicamente pelos interrogadores, que o questionaram sobre as razões do Bloco Islâmico ter vencido a eleição. "A Autoridade Palestina não quer democracia", disse sua mãe após ele ser solto. "Por que eles estão prendendo estudantes e quem se beneficia com isso"?

A situação na Faixa de Gaza não é muito diferente. A maioria dos casos que aparecem na mídia internacional ignoram as práticas e violações cometidas pelo Hamas contra os palestinos. Veja, por exemplo, a recente decisão do Hamas de impor um novo tributo em uma série de produtos. A decisão provocou duras críticas de muitos palestinos, alguns até pleiteando uma rebelião contra o Hamas.


Uma palestina fazendo compras em uma feira em Gaza reclama à Al Jazeera News sobre o novo tributo imposto pelo Hamas, 25 de abril de 2015. (imagem: captura de tela de vídeo da Al Jazeera)
Repetindo: esta não é uma história que provoca o interesse de muitos jornalistas sediados no Oriente Médio, principalmente porque Israel não está envolvido.

Ao fazer vistas grossas para o sofrimento de palestinos nos países árabes e sob o domínio da Autoridade Palestina e do Hamas, os jornalistas estão prestando um desserviço. Não apenas ao seu público, mas também aos próprios palestinos. A contínua obsessão da mídia com Israel permite que os países árabes, bem como a Autoridade Palestina e o Hamas, prossigam com as sistemáticas violações de direitos humanos e de liberdade de expressão.

Mais uma prova da crise humanitária em Gaza: Site de notícias palestino relata a falta de cera usada em pranchas de surf

O site de notícias árabe-palestino Maan relatou em 2012 mais uma das trágicas conseqüências do bloqueio egípcio/israelense de Gaza -- aquele que é comparado a um campo de concentração nazista: surfistas locais não conseguem mais encontrar cera para pranchas de surf.

A matéria ainda informa que os árabes de Gaza são forçados a produzir sua própria cera de forma artesanal, depois que um curso ministrado por um ativista americano ensinou o processo de produção para surfistas locais.

"Campo de concentração a céu aberto" (foto do site árabe-palestino Sawa News)

Original:

نادي الدولفين يعقد دورة لصيانة ألواح التزلج وركوب الأمواج

نشر بتاريخ: 15/04/2012 ( آخر تحديث: 15/04/2012 الساعة: 17:06 )

غزة- معا- عقد نادي الدولفين للرياضة المائية دورة لصيانة ألواح التزلج وركوب الأمواج، لعدد من الرياضيين وهواة الرياضة المائية.
وقال حازم حرز الله، المنسق الإداري للنادي أن الدورة تضمنت وسائل صيانة ألواح التزلج، وخطوات عملية لصناعة الشمع المستخدم في تغليف سطح الألواح لحماية اللاعبين من التزحلق والسقوط، كبديل في ظل عدم توفر هذا النوع من الشمع في قطاع غزة.
وأكد حرز الله أن الدورة التي قدمها الناشط الأمريكي في مجال ركوب الأمواج، ماثيو أولسن، هدفت بشكل أساسي لتعريف الرياضيين من هواة ركوب الأمواج على صناعة الشمع باستخدام الخامات المحلية، بديلا للمستورد الذي يصعب توفيره في الدول المحيطة، مشيرا إلى أن الدورة جاءت في إطار الجهود التي يبذلها النادي في سبيل تطوير رياضة التزلج وركوب الأمواج، بصفته ناديا متخصصا في الرياضة المائية.
وأوضح حرز الله أن أولسن قدم خلال الدورة أيضا خطوات يمكن من خلالها استخدام مادة "الفيبر جلاس" الذي يستخدم في صناعة القوارب محليا في معالجة الثقوب والكسور والشقوق التي تصيب الألواح أثناء التدريب، خاصة في ظل عدم توفر هذه الألواح في قطاع غزة وصعوبة الحصول عليها من مصدر خارجي، مؤكدا أهمية تطوير مهارات الصيانة الذاتية للاعبين من أجل التغلب على هذه العقبة.
وأشار إلى أن نادي الدولفين يسعى مستقبلا إلى تصنيع الألواح محليا في ظل عدم القدرة على استيرادها، خاصة في ظل ارتفاع أسعارها في الدول المصنعة مثل الولايات المتحدة الأمريكية، حيث يصل سعر اللوح الواحد إلى ما يقارب 700 دولار أمريكي.