sábado, 3 de outubro de 2015

Foram "colonos" e "extremistas judeus" que incendiaram a casa da família Dawabshe?

No dia 31 de julho um incêndio na casa da família Dawabsheh, no vilarejo de Duma, vitimou Saad Dawabsheh e seu filho de um ano e meio de idade e feriu gravemente a sua mulher e seu outro filho.  

A palavra "vingança" em hebraico foi pichada em uma das duas casas queimadas e o caso foi tratado como um incêndio criminoso por todos os veículos de imprensa (BBC, Globo, CNN, Reuters), que culparam supostos "colonos" e "extremistas judeus" pelo ocorrido.

Mas de acordo com a jornalista Sarah Beck, do jornal de centro-esquerda israelense Ma'ariv, a polícia palestina, num primeiro momento, afirmou que o incêndio tinha sido causado por uma falha na instalação elétrica da casa. 
A jornalista relata que policiais israelenses afirmaram que ao chegar a Duma para investigar, foram recebidos na entrada da vila pelo exército, cujo trabalho era acompanhá-los até a aldeia. Os soldados lhes disseram que a polícia palestina já tinha investigado o incidente e decidido que o incêndio teria sido causado por um mau funcionamento elétrico. Eles foram informados de que não havia necessidade de abrir uma investigação.
(tradução feita pelo leitor Kobi S.)

לטענת המשטרה, בבוקר האירוע הגיעו חוקרי מחוז ש"י לדומא. בכניסה לכפר עצרו אותם כוחות צה"ל, שהסבירו להם שהמת"ק (מינהלת תיאום וקישור) כבר בכפר, שהרשות הפלסטינית חוקרת ושאין סימנים לפשיעה לאומנית. עדות המשפחה, לטענת המשטרה, הייתה שקצר חשמלי גרם לשריפה, ולכן התקבלה החלטה משותפת שלא לפתוח בחקירה.

Apesar das condenações universais ao "terrorismo judeu" vindas da imprensa e de políticos árabes e israelenses, a polícia israelense não tem nenhum suspeito ou mesmo prova de que o incêndio tenha realmente sido um ato criminoso.   

O caso lembra o incêndio  ocorrido em uma mesquita na cidade de Zanghariyah. Os responsáveis também deixaram pichações em hebraico falando em vingança. 

A imprensa, assim como políticos e a polícia israelense, imediatamente e sem nenhuma prova, culpou "extremistas judeus" pelo crime. Só que alguns meses depois, árabes beduínos vieram a público culpando outros moradores do vilarejo pelo incidente. A imprensa, que tanto destaque deu ao caso quando podia culpar judeus e Israel pelo ocorrido, simplesmente omitiu o resultado das investigações, o testemunho do morador da aldeia e nem mesmo corrigiu os textos anteriores.

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