sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Imigração árabe rumo a Palestina

Grande parte dos árabes nascidos na Palestina afirma habitar o local há milhares de anos, enquanto outros chegam ao ponto de se dizerem nativos do local. Mas a realidade é o exato oposto: ondas migratórias consideráveis -- e recentes -- das populações muçulmanas do Egito e de outros países rumo a Palestina são bem documentadas.


Colonização árabe da Palestina pré-1918 (causada por egípcios e otomanos (turcos)

- Concessão de asilo para refugiados muçulmanos por parte dos otomanos
Os otomanos concederam asilo a refugiados muçulmanos fugindo de suas terras natais por razões políticas e religiosas:

  • Após a conquista francesa da Argélia, em 1830, muitos argelinos se estabeleceram na Galiléia. Esta região também atraiu outros imigrantes árabes-muçulmanos de Damasco e os curdos da Síria
  • Em 1878, os otomanos permitiram que refugiados circassianos fugindo do domínio cristão (russo) no Cáucaso se estabelecessem na Transjordânia e na Cisjordânia
  • Tribos turcomanas das montanhas do Iraque foram autorizadas a se estabelecerem nas encostas do Monte Carmel
  • Em 1908 os árabes do Iêmen se estabeleceram em Jaffa

- Imigrantes egípcios
Uma das migrações árabes mais importantes rumo a Palestina veio do Egito durante o século XIX.

Serviço militar obrigatório
Muhammad Ali (Mehemet Ali), o vice-rei do Egito sob controle otomano entre os anos de 1805-1849, instituiu uma série de reformas administrativas dentro de seu território. Entre as mais importantes estava o estabelecimento de um exército permanente, em 1829, por meio de recrutamento obrigatório. Como consequência, muitos camponeses egípcios fugiram para a Palestina -- ação que se mostrou inútil, já que o filho de Ali, Ibrahim Pasha, invadiu e ocupou a Palestina entre 1831-1841 e estes mesmos camponeses acabaram por ficar novamente sob seu controle. Durante este período, ele importou mão de obra egípcia para a Palestina, aumentando ainda mais o número de egípcios que ocupavam o local.

Forças otomanas apoiadas pelas potências europeias -- especialmente a Grã-Bretanha -- forçaram Ibrahim Pasha a desocupar a Palestina. No entanto, o seu exército sofreu com uma grande deserção de soldados, e aqueles que escaparam permaneceram na Palestina, escondendo-se em pequenos assentamentos. 
A inteligência britânica estimou que o número de soldados que voltaram para o Cairo foi de aproximadamente 33.000, em comparação com 125.000 antes da retirada: uma diferença de 92 mil pessoas.

Na década de 1860, mais de 1.5 milhão de trabalhadores egípcios foram recrutados à força para a construção do Canal de Suez -- 120 mil morreram no processo. Isto também pode ter criado um incentivo adicional para que egípcios fugissem de seu país e se estabelecessem na Palestina.

Oportunidades de emprego em projetos públicos
A imigração árabe também foi estimulada por novas oportunidades de emprego. O governo otomano iniciou projetos de construção ferroviária, rodoviária e portuária na Palestina, sendo que a maioria foi financiada com dinheiro vindo da Europa. Estas obras aumentaram o tráfego comercial nos portos de Jaffa e Haifa e ajudaram a aumentar o boom econômico que acabou por atrair trabalhadores árabes do Egito, Síria e da Transjordânia, bem como os fellahin.

Colonos egípcios se espalharam em muitas zonas urbanas e rurais, apropriando-se de grandes extensões de terra, e aumentaram grandemente o número da população existente. As tribos beduínas Ghawarna e al-Zubeid e outros imigrantes egípcios se estabeleceram em Hula (perto do Mar da Galiléia) e em Beit-Shean; membros das tribos al-Ufi e al-Damair se estabeleceram, respectivamente, em Wadi Hawarith (perto de Tulkarem) e nas proximidades de Hadera; enquanto outros imigrantes egípcios se estabeleceram ao redor de Jaffa.

A assimilação de egípcios foi um longo processo. Depois de sua visita à Palestina em 1917, Philip Baldensperger relatou que a população existente em Jaffa, embora essencialmente árabe, era formada por pelo menos vinte cinco nacionalidades diferentes.


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Maior líder muçulmano da Arábia Saudita pede a destruição de todas as igrejas da região

O xeique 'Abdul 'Aziz bin 'Abdullah, o grão-mufti da Arábia Saudita e maior líder religioso do país onde Maomé nasceu, declarou que é “necessário destruir todas as igrejas da região”:
"[أنه] يجب أن تهدم كل كنائس المنطقة، عملا بالحديث النبوى، لا يجتمع فى جزيرة العرب دينان"
afirmação do líder muçulmano foi uma resposta ao questionamento de uma delegação do Kuwait, onde um membro do parlamento pediu que igrejas fossem “removidas” do país.
O grão-mufti salientou que o Kuwait é parte da Península Arábica, e por isso seria necessário destruir todas as igrejas cristãs de lá.
O xeique se baseou em duas famosas hadith -- uma delas o profeta do Islã teria declarado em seu leito de morte:
"Yahya relatou a mim de Malik de Ismail ibn Abi Hakim, que ele ouviu Umar ibn Abd al-Aziz dizer: "Uma das últimas coisas que o Mensageiro de Alá -- que Alá o abençoe e lhe dê paz -- disse foi: 'Que Alá lute contra os judeus e os cristãos. Eles transformaram os túmulos de seus profetas em locais de prostração. Dois dins (leis/religiões) não devem coexistir na terra dos árabes/Península [arábica]."  Malik Muwatta, livro 45, número 45.5.17
E a outra 
"Expulsarei os judeus e os cristãos da Península Arábica e não deixarei ninguém além dos muçulmanos." Sahih Muslim 4366
Estas falas sempre foram entendidas como a proibição da prática de qualquer religião que não seja o islã no local. A exceção fica por conta de partes do Iêmen, onde os judeus têm permissão para morar, desde que aceitem o status de Dhimmi -- cidadãos de segunda classe. 
Esta opinião pode ser encontrada em diversos escritos, como nos do imã medieval Ibn Hajar al-Asqalani (1372 - 1449), que escreveu:
"Os pagãos não estão autorizados a se estabelecer especificamente na região de Hejaz, significando Meca, Medina, al-Yamamah e seus arredores. Isso não se aplica a outras regiões que são consideradas parte da Península Arábica. Isso ocorre porque todos concordam que eles podem viver no Iêmen, embora ele seja parte da Península Arábica. Esta é a opinião da maioria dos estudiosos. (6/198 فتح الباري)

O xeique Abdul Aziz bin Abdullah não é um líder muçulmano qualquer. Ele é o grão-mufti do berço do islã. Ele é também o presidente do Conselho Supremo dos Ulemás  [estudiosos islâmicos] e o presidente do Comitê Permanente para a Investigação Científica e Emissão de Fatwas. Quando se trata do que o Islã prega, suas palavras têm uma importância gigantesca. 

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Chuvas causam inundação em Gaza e palestinos inventam uma represa que não existe para culpar Israel

Do site de notícias árabe-palestino Ma'an:
Centenas de palestinos foram evacuados de suas casas domingo de manhã depois que as autoridades israelenses abriram várias represas perto da fronteira, inundando o vale de Gaza, depois de uma forte tempestade de inverno.

Já o Wafa, o site oficial de notícias da Autoridade Palestina, vai mais além e acusa Israel de estar bombeando água para dentro Gaza:
Na noite passada, autoridades israelenses bombearam grandes quantidades de água da chuva para a Faixa de Gaza, causando o afundamento de dezenas de casas da vizinhança, de acordo com testemunhas e fontes de mídia.

A notícia foi repetida sem nenhuma checagem de fatos pela al-Jazira, Agence France-Presse, Daily Mail, Russia Today, Press TV e centenas de outros órgãos de imprensa.

Até uma certa Maria Moreira, que mantém um blog chamado Notícias do Mundo Islâmico, repete a mentira. Ela afirma ter dado um "curso de extensão universitária 'A Transformação da Condição da Mulher na Sociedade Árabe Através do Alcorão' na UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, direcionado para os estudantes universitários da área de Ciências Humanas". 



O único problema é que não há nenhuma represa no local. 

De todas as organizações mencionadas aqui, apenas a al-Jazira reconheceu a mentira (a AFP simplesmente apagou as notícias sem se retratar ou assumir o erro):
Artigo retirado, 25/2/2015.
Nota do Editor: Uma versão anterior desta página hospedava um artigo que dizia que Israel tinha, sem aviso, aberto várias barragens, o que resultou na inundação de uma parte de Gaza.
Isso era falso.
No sul de Israel não há represas do tipo que pudessem ser abertas.

Agora só falta a al-Jazira se retratar por isso, isso, isso, isso, isso, isso, isso... 

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Animais são brutalmente torturados por palestinos durante 'festival do sacrifício' islâmico (Eid al-Adha)

O Eid al-Adha/عيد الأضحى, conhecido como o Festival do Sacrifício, comemora a disposição de Ibrahim -- a versão islamizada do Abraão bíblico -- de levar seu filho Ismael (e não Isaac, como no judaísmo e no cristianismo) para ser sacrificado no topo de um morro como um ato de submissão a Alá. De acordo com a religião islâmica, o anjo Jibra'il (o Gabriel bíblico) impede Ibrahim e lhe informa que seu sacrifício já tinha sido aceito.

Os muçulmanos celebram esta narrativa fazendo o que Ibrahim não fez, e matam vacas, camelos, ovelhas e bodes indiscriminadamente. Os rituais atraem milhões de pessoas em todos os países muçulmanos, que se juntam em locais públicos não só para matar, como também para torturar violentamente os animais.

Estas imagens foram gravadas em Gaza durante o Eid al-Adha. As imagens são extremamente violentas e mostram animais amarrados a postes, árvores e veículos antes de serem esfaqueados no pescoço e nos olhos. Um dos animais levou tiros no joelho com um rifle de assalto:



O gado das imagens foi importado da Austrália. Depois que as imagens vieram a público o governo do país baniu a exportação de animais vivos para territórios sob controle dos palestinos.

Mulher é decapitada pelo estado na Arábia Saudita

Layla bint Abdul Mutaleb Bassim foi condenada pelo abuso sexual e assassinato de sua enteada de sete anos de idade, a menina Kalthoum bint Abdul Rahman bin Ghulam Gadir.
Enquanto estava sendo segurada, a mulher gritou a Shahada - "Não há nenhum deus além de Alá!" - em um esforço inútil para salvar a sua vida, além da repetir insistentemente a palavra "Haram!" ("pecado" - é um pecado matá-la, já que ela afirma ser inocente) e "Vocês não estão perdoados!".
Os outros berros significam coisas como "eu não matei!" e "isso é injusto!"

"Haram! Haram! Haram!  Eu não matei! Eu não os perdoo, isso é uma injustiça!"
-- últimas palavras de Layla bint Abdul Mutaleb Bassim antes de ser decapitada


Geralmente, as pessoas que têm suas cabeças cortadas no reino árabe recebem drogas e analgésicos para atenuar a dor (e para que não dificultem o ato), mas a mulher não recebeu essa benesse. Você pode ouvir seu último grito assim que o primeiro golpe de espada a atinge. O carrasco ainda golpeia seu pescoço mais duas vezes, para se certificar de que ela realmente estava morta e para arrancar sua cabeça do corpo.
De acordo com o jornal Daily Mail (Reino Unido), a pessoa acusada de filmar a execução foi presa.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Policiais palestinos se divertem e brincam enquanto atiram em cães nas ruas de Hebron

Cachorros são considerados animais impuros pela religião islâmica e são vítimas constantes de violência e de todo o tipo de abusos em países árabes e/ou de maioria muçulmana.




Não há declarações sobre cães no Corão, mas elas são numerosas em várias coleções de hadith -- tradições religiosas contendo ditos e feitos do profeta Maomé, que formam a base da lei islâmica.

Muçulmanos consideram os cachorros "sujos", "impuros" e "maus". Um exemplo é o site muçulmano IslamQ&A, que diz:
"Não é admissível que um muçulmano tenha um cão, a menos que ele precise de seu cão para a caça, para cuidar do gado ou para cuidar de plantações... 
No que diz respeito a criação de cães, isto é haram [proibido por Alá] e é de fato um grande pecado, porque a pessoa que mantém um cachorro, exceto aqueles para os quais foi feita uma exceção, terá dois qiraats [uma medida de recompensas para boas ações] deduzidos de sua recompensa a cada dia." (al-Bukhaari 2145, Muslim 2978 e Muslim 2943)
Ibn Maajah 3640 - "narrado de 'Ali ibn Abi Taalib (que Alá esteja satisfeito com ele) que o Profeta (que a paz e bênçãos de Alá estejam sobre ele) disse: "Os anjos não entram em uma casa na qual há um cão ou uma imagem." 
"É pela sabedoria de Alá que [dizemos que] o bem atrai o bem e que o mal atrai mal.  É dito que os kaafirs, judeus, cristãos e comunistas no leste e no oeste todos mantêm cães, que Alá não permita. Cada um leva o seu cão com ele e o limpa todos os dias com sabão e outros produtos de limpeza. Mas, mesmo se fosse para limpá-lo com a água de todos os mares do mundo e com todo o sabão do mundo, ele nunca se tornaria puro! Porque a sua impureza é inerente, e impureza inerente não pode ser limpa, exceto ao destruí-la e apagá-la totalmente."

Outro site islâmico, o Albalagh, explica: 
"Jibra'eel (Gabriel) disse que nós, o grupo dos anjos, não entramos em uma casa onde há um cão ou imagens." (Sahih Muslim Hadith no.3928) 
"À luz destes Ahaadith e outras narrativas, não é admissível manter cães como animais de estimação. A família é privada da misericórdia de Alá."

Este trecho é do site Islamic Concern
"As tradições religiosas afirmam que se um cão - ou uma mulher - passar na sua frente enquanto você se prepara para rezar, isso polui a sua pureza e nega a sua oração. Os cães são permitidos como cães de guarda ou para outros fins utilitários, mas não apenas como companhia. Abou al-Fadl diz que esta adesão zelosa a doutrina levou uma autoridade religiosa a dizer a um muçulmano que seu cão de estimação era mau que e deveria ser expulso, cortando sua água e comida."

Mais sobre o assunto:

بلدية الخليل والشرطة تُعلنان عن حملة للقضاء على ظاهرة الكلاب الضالة في المدينة

Outras fontes aqui e aqui.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Glorificação do terrorismo: crianças plantam árvores em homenagem a terroristas mortos em conflito com Israel

Em uma cerimônia em homenagem a terroristas mortos, a Jihad islâmica trouxe crianças de Gaza para plantar árvores celebrando os mortos no último conflito entre o Hamas e Israel -- mas apenas terroristas foram homenageados.

Algumas fotos do evento:


Esta foto, por exemplo, mostra uma oliveira plantada em homenagem a Muhannad Youssef Dhahir مهند يوسف ضهير , um terrorista que teve sua verdadeira identidade omitida pelo Pragmatismo Político e por ONGs de direitos humanos:

Vídeo oficial do evento:

Político jordaniano-palestino: Estado Islâmico é o islã



Apresentadora: Qual é a nossa posição, aqui na Jordânia, em relação ao Estado Islâmico e a ideologia do EI?

Muhammad Bayoudh al-Tamimi: Eu rejeito o uso dos termos "Estado Islâmico" e "ideologia do Estado Islâmico". Parece que você está falando de uma erva daninha diabólica ou ideologia satânica, que veio do meio do nada...

Apresentadora: Mas isso não é verdade? 

Muhammad Bayoudh al-Tamimi: Não, não é.
O problema com os analistas e comentaristas de TV que falam do Estado Islâmico na Síria e no Iraque é que as coisas que falam não poderiam estar mais longe da verdade.
Eles acusaram o Estado Islâmico de ser um produro iraniano, americano, um produto do regime sírio, um produto de todos os demônios do mundo. Mas ficou evidente que o Estado Islâmico está travando uma guerra aberta contra um cada destes grupos.

Está travando uma guerra contra o Irã no Iraque -- ontem, fez uma incursão em território iraniano na província do Azerbaijão, na qual tomou sete cidades.
Agora está destruindo o regime alauíta na Síria, esmagando a espinha dorsal de suas forças militares: a divisão 17, a brigada 53 e a base militar Taqba.
O Estado Islâmico está marchando contra o regime alauíta na Síria e contra a influência iraniana no Iraque. 

A doutrina do Estado Islâmico vem do Corão e da Sunna. O Corão e a Sunna constituem a ideologia, a doutrina e a conduta do grupo.
Se queremos dizer a verdade, precisamos colocar todos os pingos nos Is e analisar este fenômeno...

Este não é mais um fenômeno, e sim um fato consumado... Hoje em dia o mundo todo está dividido em dois lados -- um lado liderado pelos EUA e seus satélites e o outro liderado pelo EI.
A guerra está sendo travada entre estes dois lados, e todos se alinham com um lado ou com o outro.

Isso é verdade especialmente quando falamos dos muçulmanos do mundo. Ou eles apoiam os EUA e seus colaboradores, e o Irã com sua agenda Safavid, ou então eles apoiam o EI...

Não existe tal coisa como a "ideologia do Estado Islâmico" -- isso é o Islã.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Estado Islâmico corta as cabeças de 21 cristãos egípcios sequestrados na Líbia


O al-Hayat Media Center , a máquina de propaganda do Estado Islâmico, acabou de publicar um vídeo chamado رسالة موقعة بالدماء إلى أمة الصليب -- Uma mensagem assinada com sangue para a 'Nação da Cruz'.

O vídeo, que começa com um fundo negro e a expressão  بسم الله الرحمن الرحيم ("Em nome de Alá, o Clemente, o Misericordioso"), mostra a decapitação de 21 cristãos coptas que tinham sido sequestrados pelo grupo terrorista na cidade de Sirte, na Líbia.

Os cristãos têm seus pescoços cortados enquanto clamam por Jesus "Ya rabbi Yassú" (ó Jesus, meu senhor) e, neste exato momento, o vídeo traz uma legenda que diz: "Eles suplicam o que veneram e morrem com suas práticas pagãs". 


"Antes vocês nos viram em uma colina na Síria. Hoje estamos ao sul de Roma... na Líbia". Em seguida, o narrador faz uma referência ao líder da Al Qaeda: "Vocês jogaram o corpo de Osama bin Laden no mar, agora vamos misturar seu sangue ao dele". Nesse momento, o vídeo mostra a água do mar manchada com o sangue dos coptas decapitados.


Os mortos:

Milad Makeen Zaki
Abanud Ayad Atiyah
Maged Suleiman Shehata
Yusuf Shukri Yunan
Kirollos Shokri Fawzi
Bishoy Astafanus Kamel
Somaili Astafanus Kamel
Malak Ibrahim Sinweet
Tawadros Yusuf Tawadros 
Girgis Milad Sinweet
Mina Fayez Aziz
Hani Abdelsmessih Salib
Bishoy Adel Khalaf
Samuel Alham Wilson
Não identificado
Ezat Bishri Nassif 
Loqa Nagati
Gaber Munir Adli
Esam Badir Samir
Malak Farag Abram
Sameh Salah Faruq



sábado, 14 de fevereiro de 2015

Hamas faz vídeo para promover o recrutamento militar de crianças e treina milhares delas como soldados

O vídeo abaixo foi postado no Youtube pelo Hamas. Ele é uma peça de propaganda para ajudar no recrutamento militar de crianças em sua guerra religiosa contra o estado de Israel:




Vários [1] [2] [3] sites de notícias árabes informam que o Hamas tem colocado cartazes e distribuido folhetos em mesquitas de Gaza que convocam crianças a se juntar ao "exército popular" para se preparar para guerras futuras contra Israel. 

As Brigadas Qassam, em uma declaração, disseram que treinarão os jovens no uso de "diferentes armas leves e algumas armas pesadas, como morteiros, no contexto da preparação para a defesa do povo palestino em qualquer futuro confronto com Israel."


وقالت كتائب القسام في الإعلان: إنها ستدرب الجيش، على مختلف الأسلحة الخفيفة وبعض الأسلحة الثقيلة، كي يكون "سندًا وعونًا للمقاومة في أي حرب قادمة مع إسرائيل".

A matéria ainda afirma que um membro das Brigadas Qassam disse a agência de notícias Anatolia, da Turquia, que os treinamentos estavam sendo realizados em espaços abertos e contavam com milhares de jovens.


وقال مصدر في كتائب القسام، في تصريح خاص لوكالة الأناضول: إنَّ التدريب بدأ اليوم الأحد، في أماكن مفتوحة، وإن آلافًا من الشباب (لم يذكر أعدادهم) انتسبوا للجيش الشعبي.




sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Hamas destrói casas de árabes-palestinos em Gaza, ONGs de direitos humanos se calam


De acordo com o Palestine Press News Agency, o Hamas destruiu 4 casas no nordeste de Gaza. 

As casas improvisadas estavam sendo usadas por famílias que perderam seus lares durante o último confronto do grupo terrorista com o exército israelense. O Hamas alegou que as casas tinham sido construídas sem autorização e em terras do governo.

Ibrahim Alaimoa, um dos moradores, afirmou que o Hamas demoliu as casas sem nenhum aviso, e que por este motivo, ele não foi capaz de salvar seus móveis, pertences e nem mesmo a roupa de sua família.

Ele classificou a atitude do governo do Hamas como "bárbara" e perguntou: "O que faço agora? Minha família com 8 pessoas vai dormir na rua?"

Fadi Dawwas, uma mãe de 60 anos, tinha saído e se surpreendeu ao retornar para casa: "Eu estava no mercado e as crianças estavam na escola, e quando eu voltei vi um monte de entulho onde minha casa ficava, e minha família não encontrou ninguém para nos ajudar."

Original:


بحجة التعدي على أرض حكومية
غزة: حماس تهدم 4 منازل من الصفيح أقامها لاجئون فقدوا منازلهم
12/02/2015 [ 17:10 ]
تاريخ اضافة الخبر:

فلسطين برس.
 أقدمت سلطة الأراضي التابعة لحماس في غزة، معززة بعدد من رجال الشرطةالسابقة، على هدم وتجريف 4 منازل من الصفيح في شمال قطاع غزة، بحجة البناء دون ترخيص واستغلال أراض حكومية.
وتعود المنازل الأربعة لعائلات فلسطينية فقدت منازلها خلال الحرب الإسرائيلية الأخيرة على القطاع.
واستهجن إبراهيم العيماوي أحد أصحاب المنازل المهدمة، قيام الشرطة وسلطة الأراضي بتجريف منزله المتواضع بدون سابق إنذار، ليتمكن من إخراج بعض الأثاث والملابس له ولعائلته.
وقال العيماوي لمراسل 24 في غزة: "لم ألجأ لبناء هذا المنزل من الصفيح إلا بعد أن فقدت منزلي في بلدة بيت حانون خلال الحرب الإسرائيلية .... لقد استدنت مبلغاً من أصدقائي وأقمت هذا المنزل ليقيني وعائلتي شر المبيت في المدارس".
ووجه العيماوي اتهاماً مباشراً لسلطة الأراضي بعدم توجيه أي إنذار خطي له بضرورة إخلاء الأرض، مشيراً إلى ما وصفه بالهمجية التي رافقت عملية تجريف المنزل .
وتساءل: "ماذا سأفعل الآن؟ هل أبيت في الشارع أنا وأسرتي المكونة من 8 أفراد؟".
أما الحاجة أم فادي دواس 60 عاماً فقد كانت خارج المنزل برفقة عائلتها، وتفاجأت لدى عودتها بأن منزلها أصبح أثراً بعد عين.
وقالت دواس: " كنت في السوق وأولادي في أعمالهم، وعندما رجعت شاهدت كومة ركام في موقع منزلي، الذي أقمته بعد أن ضاق الحال بأسرتي ولم نجد أحداً يساعدنا"
وأضافت دواس: "عندما علمت بأن شرطة حماس وسلطة الأراضي، هي من هدمت منزلي لم أستغرب كثيراً، لأن مثل هذه الأعمال تقوم بها حماس بسهولة".
ووجهت العائلات الأربعة المشردة مناشدتها للرئيس محمود عباس ورئيس حكومة الوفاق رامي الحمد الله بضرورة إيجاد حل عاجل لهم، يقيهم شر البقاء في الشارع دون مأوى.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Líbano: estudantes protestam contra a nomeação de diretor cristão para faculdade de Administração

Tripoli, 03 de fevereiro - Estudantes fecharam a entrada do College of Business Administration em Tripoli, no Líbano, pedindo a renúncia imediata do recém-nomeado diretor da escola, Antoine Tannus.

De acordo com a Agência nacional de notícias (NNA), os estudantes estão protestando contra "a contratação de um diretor cristão para gerir a Escola de Administração de Empresas" e dizem que continuarão protestando até que outro diretor seja escolhido -- um muçulmano sunita.

واعلنوا ان الاعتصام سيبقى مفتوحا وسيتم اتخاذ خطوات تصعيدية الى ان يتم اقالة المدير وتعيين آخر.
وافاد مندوبنا الى ان اعتراض الطلاب يأتي على تعيين مدير مسيحي على ادارة كلية ادارة الاعمال، علما انه ليس هناك اي مدير سني في كليات ادارات الاعمال في لبنان.

Original:

(اضافة) طلاب اقفلوا مدخل ادارة الاعمال في طرابلس للمطالبة باستقالة المدير الجديد

الثلاثاء 03 شباط 2015 الساعة 12:06وطنية - افاد مندوب الوكالة الوطنية للاعلام عن اقدام عدد من الطلاب على اقفال مدخل كلية ادارة الاعمال في طرابلس مطالبين باستقالة المدير الجديد انطوان طنوس.

واعلنوا ان الاعتصام سيبقى مفتوحا وسيتم اتخاذ خطوات تصعيدية الى ان يتم اقالة المدير وتعيين آخر.
وافاد مندوبنا الى ان اعتراض الطلاب يأتي على تعيين مدير مسيحي على ادارة كلية ادارة الاعمال، علما انه ليس هناك اي مدير سني في كليات ادارات الاعمال في لبنان.

اشارة الى ان هناك 8 كليات في الشمال يتوزع المدراء فيهم حسب الطوائف كالاتي:

كلية الحقوق: سني، العلوم الاجتماعية سني، الصحة سني، الفنون سني، العلوم سني، ادارة الاعمال مسيحي، الهندسة مسيحي والاداب مسيحي.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Imprensa árabe critica Obama e acusa o presidente dos EUA de apoiar grupos terroristas e o Irã

Muitos egípcios e árabes moderados ficaram chocados ao ouvir que o Departamento de Estado americano recebeu recentemente uma delegação da Irmandade Muçulmana. Apenas dois dias após o encontro na Casa Branca, a Irmandade Muçulmana clamou por uma "Jihad longinflexível".

A resposta vinda do Egito -- país onde o grupo foi criado e onde é classificado como terrorista pelo governo -- foi forte:
  • De acordo com o jornal Cairo Post, o Ministro de Relações Exteriores do país, Sameh Shoukry, afirmou que "qualquer tipo de comunicação com um grupo que participa de "ataques terroristas não é compreensível, já que [os membros da Irmandade Muçulmana] não são um partido político, e de acordo com a lei egípcia eles devem ser tratados como um grupo terrorista"
  • O colunista do jornal al-Ahram, Ezzat Ibrahim, afirmou que "A Irmandade Muçulmana está buscando voltar à arena política através da porta norte-americana e de ataques terroristas. A política dos Estados Unidos parece ser desonesta e pouco confiável."

Já no Iêmen os Houthis (rebeldes muçulmanos xiitas que aplicaram um golpe de estado e tomaram o controle do governo do país na semana passada)  têm a imagem abaixo como seu principal slogan:
الله اكبر
الموت لأمريكا
الموت لإسرائيل
اللعنة على اليهود
النصر للإسلام
Alá é o maior
Morte a América
Morte a Israel
Malditos são os judeus
Vitória para o Islã

O jornal Los Angeles Times menciona este slogan e ainda informa que agentes do governo americano afirmam que o grupo recebe armas e treinamento do governo do Irã. O jornal prossegue destacando que "um agente do governo iraniano se vangloriou recentemente que, graças aos Houthis, a capital do Iêmen está agora "nas mãos do Irã", juntamente com as do Iraque, Síria e Líbano".

O colunista do LA Times ainda informa, em tom crítico, que "funcionários da administração Obama estavam se esforçando para entrar em contato com os líderes Houthi para assegurar-lhes que os Estados Unidos não os consideram um inimigo.


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Enquanto isso o almirante James A. Lyons, o ex-comandante da Frota do Pacífico dos Estados Unidos -- o maior comando militar único no mundo e o "pai" da Red Cell (unidade anti-terrorismo da Marinha) -- acusou Obama de faciliar a infiltração da Irmandade Muçulmana em todos os órgãos de Segurança Nacional dos Estados Unidos:
"Não há dúvida que temos um grande trabalho a nossa frente com a penetração Irmandade Muçulmana em cada uma de nossas agências de segurança nacional, incluindo todas as nossas agências de inteligência. E foi relatado por alguns que nossa principal agência de inteligência é liderada por um muçulmano convertido (uma referência ao diretor da CIA, John Brennan, que teria se convertido ao islamismo na década de 1990 em Bagdá). Essa não vai ser uma tarefa fácil."

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Em 2006, Ministério de Assuntos Islâmicos do Qatar publicou decisão que permitia queimar pessoas; decisão foi retirada depois que o Estado Islâmico queimou piloto jordaniano

O Islam Web, um popular site de propriedade do Ministério de Assuntos Islâmicos do Qatar, publicou uma Fatwa (decisão legal) que permitia que pessoas fossem queimadas vivas.

Em 7 de fevereiro de 2006, o popular site árabe emitiu a Fatwa número 71480, intitulada "A queima de Ias bin Abdul Yalil por Abu Bakr." A fatwa, ou decreto islâmico, concluiu que a queima de pessoas como uma forma de punição é legalmente aceita.

De acordo com Raymond Ibrahim, a Fatwa que permitia a queima de pessoas foi retirada as pressas, logo depois que o piloto jordaniano foi queimado vivo pelo Estado Islâmico.

Em 2007, o Islam Web ganhou o World Summit Award, sendo considerado "o melhor site de educação interativa para crianças falantes de língua árabe, pelo consenso do júri, que se reuniu na Croácia, para avaliar as produções de 160 países."

Screenshot da Fatwa -- que usa os mesmos argumentos e fontes que o Estado Islâmico usou para justificar sua ação:
(a tradução vem logo em seguida)




A queima de Ias bin Abdul Yalil por Abu Bakr

Fatwa No. 71.480

Terça-feira 07/02/2006

[Pergunta]: Como conciliar a proibição da queima [de inimigos] pelo fogo feita pelo Profeta -- que a paz esteja sobre ele -- e a queima de Ias Abdul Yalil por Abu Bakr -- que Alá esteja satisfeito com ele -- durante a guerra de apostasia?

[Resposta]: Louvado seja Alá, que a paz e as bênçãos estejam sobre o Mensageiro de Alá, sua família e companheiros. Agora:

O fato de que o profeta -- que a paz esteja sobre ele -- proibiu a queima com fogo está documentada e declarada no seu santo hadith -- paz e bênçãos estejam sobre ele -- quando ele disse: "Ninguém pune com fogo, exceto o Senhor do fogo", Narrado por Abu Dawood e Ahmad em seu Musnad.

Os estudiosos divergem quanto a saber se essa proibição é para impedir ou apenas por humildade; Ibn Hajar disse em [seu livro] Fath Albari: "...al-Muhallab disse: Esta proibição não é para impedir, mas apenas por humildade, e a prova de que a queima é permitida está nos atos de companheiros do Profeta. O profeta -- que a paz esteja sobre ele -- queimou os olhos dos Oranyeen [de Orayna] com ferro quente [pregos]. E Abu Bakr queimou os agressores na presença dos companheiros; Khalid Bin al-Walid [comandante do exército muçulmano] queimou alguns apóstatas, e a maioria dos estudiosos de Medina [cidade do profeta] permitem que castelos e navios sejam queimados. Iste foi afirmado por Althawri e al-Awzaai. Ibn Munir e outros disseram: não há uma prova para a permissão, porque a história dos Oranyeen foi uma vingança, e no caso de castelos e navios é permitido por necessidade como condição, se for uma maneira de alcançar a vitória sobre o inimigo.

Quanto a história de Abu Bakr (que Alá esteja satisfeito com ele), a queima de Ias Abdul Yalil com o fogo está documentada nos livros de história. No livro (Alkamel): "Ias Abdul Yalil veio até Abu Bakr e disse a ele: me ajude a combater os apóstatas dando-me armas. Ele lhe deu armas e ordenou que seguisse as ordens; ele veio até os muçulmanos e até mesmo desceu para Aljoa, e enviou Nokhba bin Abi Almithae da [tribo] Bani Sharid e nomeou um Emir para os muçulmanos, em seguida ele atacou todo muçulmano das tribos de Salim, Amer e Hawazen. Abu Bakr (que Alá esteja satisfeito com ele) ouviu sobre isso, então ele mandou alguém para prendê-lo [Ias] e trazê-lo de volta. Abu Bakr ordenou que um fogo fosse aceso no tribunal de oração e, em seguida, ele atirou [Ias] nele [no fogo] com as mãos amarradas.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Estado Islâmico traz mais provas de que o Islã permite que pessoas sejam queimadas vivas

O al-Eftaa wa al-Buhuth -- comitê do grupo terrorista responsável por fornecer decisões legais com base nos textos islâmicos -- publicou um documento justificando seus atos:


Pergunta: Qual é a decisão sobre a queima do kafir [descrente] com o fogo até que ele morra? 
Resposta: [...] Os Hanafis e Shafi'is permitiram, considerando o dito do Profeta "fogo só deve ser usado como punição por Alá" como uma afirmação de humildade. Al-Muhallab disse: "Esta não é uma proibição absoluta, e sim no caminho da humildade." 
Al-Hafiz ibn Hajar disse: "O que aponta para a permissibilidade de queimar com fogo são as ações dos Companheiros, e o Profeta queimou os olhos dos Uraynians com ferro quente... enquanto Khaled ibn al-Walid queimou aqueles que cometeram apostasia (que deixaram o Islã)". 
E alguns dos Ahl al-'Ilm defendiam que queimar com fogo era inicialmente proibido, mas que em retaliação é permitido, assim como o Profeta fez ao povo de Urayna, quando ele queimou os olhos dos Uraynians com fogo - em retaliação - como é relatado na tradição Sahih [de confiança] 
[...]
Fontes mencionadas pelo Estado Islâmico:

Sahih Bukhari, Volume 4, Livro 52, Número 260:
Narrou Ikrima: Ali havia queimado algumas pessoas e esta notícia chegou a Ibn 'Abbas, que disse: "Se eu estivesse no seu lugar eu não teria os queimado, pois como o Profeta disse: "Não puna (ninguém) com a punição de Alá."  Sem dúvida, eu teria os matado, pois o Profeta disse: "Se alguém (um muçulmano) descarta sua religião, mate-o." 

Sahih Bukhari, Volume 4, Livro 52, Número 261: 
Narrou Anas bin Malik: Um grupo de oito homens da tribo de 'Ukil veio ao Profeta e, em seguida, eles encontraram o clima de Medina inadequados para eles. Então, eles disseram: "Ó Apóstolo de Alá! Deixe-nos com um pouco de leite." O Apóstolo de Alá disse: "Eu recomendo que vocês devem se juntar a manada de camelos". Então eles foram e beberam urina e leite dos camelos (como um medicamento), até que se tornaram saudáveis e gordos. Em seguida, eles mataram o pastor e afugentaram os camelos, e eles se tornaram descrentes, já que eles eram muçulmanos. Quando o Profeta foi informado por um pedido de socorro, ele enviou alguns homens em sua busca, e antes que o sol se levantou alto, eles foram trazidos, e eles tiveram suas mãos e pés cortados. Então ele ordenou que pregos fossem aquecidos e fossem passados por cima de seus olhos, e eles foram deixadas na Harra (isto é, na terra rochosa em Medina). Eles pediram por água, e ninguém lhes forneceu água, até que eles morreram (Abu Qilaba, um sub-narrador disse: "Eles cometeram assassinato e roubo e lutaram contra Alá e Seu Apóstolo, e espalharam o mal na terra.")

Livro "O início e o fim", de Ibn Kathir:
al-bidaya we al-nihaya البداية والنهاية
فضرب عنقه ، وأمر برأسه فجعل مع حجرين ، وطبخ على الثلاثة قدرا ، فأكل منها خالد تلك الليلة ليرهب بذلك الأعراب من المرتدة وغيرهم. ويقال : إن شعر مالك جعلت النار تعمل فيه إلى أن نضج لحم القدر ، ولم يفرغ الشعر لكثرته .
Khaled bin al-Walid (um dos companheiros de Maomé, conhecido como a "Espada de Alá") matou um homem chamado Malik bin Nuwayra após acusá-lo de ser um apóstata -- a pena para quem deixa o Islã é a morte. Depois disso ele estuprou Leila, a viúva, e a tomou como esposa. 

No trecho em árabe que está acima, Ibn Kathir relata o que Khaled fez depois depois matar Malik e antes de estuprar sua viúva: colocou a cabeça decepada de Malik bin Nuwayra junto com duas pedras, acendeu o fogo e cozinhou sua refeição sobre ela. Ele continua seu relato afirmando que "Khaled comeu dali naquela noite para aterrorizar as tribos árabes/beduínas apóstatas. E foi dito que o cabelo de Malik criou tal chama que a carne foi muito bem cozida".

Mais duas "crianças" mortas por Israel no conflito em Gaza

A Jihad Islâmica publicou no dia 5 de fevereiro uma homenagem a dois irmãos gêmeos que estavam entre os mortos no último conflito em Gaza. 
De acordo com o texto, os gêmeos nasceram no dia 5 de dezembro de 1996. Como ambos morreram no dia 20 de julho de 2014, no momento de suas mortes eles tinham apenas 17 anos de idade.
ميلاد التوأمين 
ميلاد التوأمينتحدث أبو يحيى شقيق التوأمين أنس وسعد قائلاً: "لم يكن يوم الخامس من كانون أول/ ديسمبر لعام 1996م يوما عاديا، هو يوم مختلف بالنسبة لنا في هذا البيت المتواضع حيث هل علينا هاذين القمرين مبشرين بميلاد حياة جديدة في هذا البيت، جاءا ليعمراه دفئاً ومرحاً وسعادة.
Aqui estão os gêmeos Anas e Sa'ad al-Skafi:




O texto ainda informa que eles se juntaram ao grupo terrorista em 2012 -- quando tinham apenas 15-16 anos. 
الانتماء لمشروع الجهاد 
انتميا الشهيدين المجاهدين أنس وسعد لصفوف حركة الجهاد الإسلامي منذ نعومة أظفارهما فكانا فاكهة المسجد وعمود أساسي داخل مسجد الشهداء القريب من منزلهما فكانا مثالاً للشباب المؤمن الملتزم دينياً وأخلاقياً والكل يشهد لهما بهذا.
وتم اختيار الشهيدين التوأمين أنس وسعد ليكونا ضمن صفوف سرايا القدس فلتحقا ضمن وحدة التعبئة ليتخرجا من التعبئة بعد أن اجتازا دورات مكثفة وبرنامج أكاديمي مميز ليتم انخراطهما في سرايا القدس أواخر عام 2012م وكانا مثلا في الالتزام والسمع والطاعة للقيادة وكل ما يصدر من أوامر ينفذونها بكل جد وجهد.
 
Original:


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Lógica dos líderes islâmicos: a execução do piloto jordaniano foi "hedionda" e "inaceitável", por isso devemos cortar mãos e pés dos membros do Estado Islâmico e crucificá-los


Clérigos de países que estão sendo ameaçados pelo Estado Islâmico continuam condenando o grupo pela execução do piloto jordaniano Muaz al-Kassasbeh, que foi queimado vivo.

Grande parte deles repete o argumento -- já refutado pelo grupo terrorista -- que execuções com fogo são proibidas no Islã, enquanto condenam o ato como um "crime hediondo" e "inaceitável" -- caso do clérigo saudita Salman al-Udah, da União Internacional para Acadêmicos Muçulmanos e membro de seu conselho de curadores:
A resposta destes mesmos líderes islâmicos para punir o "crime hediondo e inaceitável"? Cortar mãos e pés (de lados opostos, como manda a lei islâmica) dos membros do Estado Islâmico e crucificá-los. 
Quem diz isso é Ahmed al-Tayeb, o grão-xeique da universidade al-Azhar, a mais respeitada e influente instituição sunita do mundo.


استنكر شيخ الأزهر «أحمد الطيب» حرق تنظيم «الدولة الإسلامية» للطيار الأردني الأسير «معاذ الكساسبة» داعيا إلى «قتل وصلب وتقطيع أيدي وأرجل إرهابيي التنظيم» حسب بيان للأزهر.

وقال «الطيب» في بيان له «العمل الإرهابي الخسيس الذي أقدم عليه تنظيم داعش الإرهابي الشيطاني من حرق وإعدام الطيار الأردني معاذ الكساسبة، هذا العمل الإرهابي الخسيس الذي يستوجب العقوبة التي أوردها القرآن الكريم ...أن يقتلوا أو يصلبوا أو تقطع أيديهم وأرجلهم من خلاف» على حد قوله.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Estado Islâmico queima piloto jordaniano vivo e prova, com jurisprudência islâmica, que a ação é prescrita pela religião

O piloto jordaniano Muaz al-Kassasbeh, que foi capturado pelo EI, teve sua execução gravada e publicada pelo grupo. No vídeo, com direito a produção hollywoodiana, podemos ver o soldado da coalizão liderada pelos americanos sendo queimado vivo dentro de uma pequena jaula.

O nome dado ao vídeo é "curando os corações dos crentes/fiéis" e foi retirado diretamente do Corão (surata 9:14):
Combatei-os! Alá os castigará por intermédio de vossas mãos, aviltá-los-á e vos fará prevalecer sobre eles, e curará os corações dos fiéis"

Alguns líderes muçulmanos vieram a público condenar o método escolhido pelo EI para executar o prisioneiro. Todos se baseavam neste Hadith: 
لا يعذب بالنار إلا رب النار
"Ninguém além do Senhor do Fogo (Alá) pode punir com fogo"

O Estado Islâmico se antecipou as críticas e respondeu aos futuros questionamentos na marca de 1 minuto. O grupo cita Ibn Taymiyya, uma das maiores autoridades religiosas muçulmanas em toda a história e o precursor do Salafismo -- a ideologia que comanda o EI e o Reino da Arábia Saudita:
“Ibn Taymiyya, que Alá tenha piedade dele, disse: 
Então, se o horror de vulgarmente profanar o corpo for um chamado para eles [os infiéis] acreditarem [no Islã], ou para parar sua agressão, é a partir daqui que realizamos a punição e [temos] permissão para legalmente lançar Jihad"


A verdade é que quem está certo -- ou sendo honesto -- neste caso é o grupo Estado Islâmico. 

A proibição de usar fogo para matar realmente existe na religião muçulmana -- chegando ao ponto de proibir o uso de eletricidade para matar até insetos, já que alguns eruditos islâmicos consideram a eletricidade como uma manifestação do fogoMas há diversas exceções. Uma foi mencionada pelo próprio grupo terrorista e a outra se chama "Doutrina do Equilíbrio", que é explicada aqui pelo maior líder sunita da atualidade, Yusef al-Qaradawi. 

É por causa destas exceções que atentados terroristas -- que usam fogo para matar não só vítimas inocentes, como também os próprios muçulmanos que os realizam -- são classificados como alguns dos "atos que mais agradam a Alá". E esta declaração foi feita pelo clérigo Hashem Islam Ali Islam, que faz parte do comitê de Fatwas (decisões legais islâmicas) da Universidade al-Azhar, no Egito. Esta instituição é considerada o centro teológico do islamismo sunita do mundo inteiro.


Ver: Estado Islâmico traz mais provas de que o Islã permite que pessoas sejam queimadas vivas